segunda-feira, 14 de abril de 2008

Imperativo: Contra-ataque

Eu sem graça.
Eu me disfarço.
Seu cabelos cacheados
Chacoalhando
Com a chuva.
Minha palavra muda.
Sua barba por fazer.
Eu vejo você:
Esperança é silêncio.
É seu olhar intenso
A tentar me descobrir.
Descobre.
Encobre.
Me pergunta, é mais fácil.
O meu passo é profundo
Mas é pequeno.
Medroso.
Ansioso.
Tudo ao mesmo tempo.
O que eu entendo é chão.
Você é paixão.
Eu não estou acostumada.
Minha defesa é fachada.
Amo-te retraída.
Amo-me desfalcada.

2 comentários:

Anônimo disse...

*-*
"Amo-te desfalcada"
Nossa! Lindeza das mais genuínas.
Tens aqui mais um acíduo leitor das suas maravilhas-escritas.
Até amanhã!
Um beijo.

Junior Freitas disse...

Pati, que prazer visitar seu blog... e ler seus comentários no meu.

Bom, vou me esforçar para retomar as postagens lá no Diário e não vou sumir até terminar o livro, não.

Quanto à sua candidatura às revisora, saiba que o cargo é não-remunerado e não tem certificado, hein? Hehehe... mas seria um prazer... seu currículo, o Golpes, torna você em maior que o autor.

E quanto à música, pensarei numa forma de te mostrar.

Ah, aliás... sobre aquele assunto ainda de terapia, aceitaria de bom grado a terapia de pobre, o bar, hehehe. Alguém se habilita a me acompanhar?

Bjos...

P.S. Texto revelador esse, não? Hehehe