Seu colo cura todo calo
Cala toda culpa
Cola cada caco
Seu colo cai do céu
Com todo cuidado
No canto de um quarto
Com cheiro de chuva.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Direção
Conduzia pelas ruas
Como levava a sua vida
E com o pé na embreagem
Antecipando freadas
Percorria longos caminhos
em ponto morto.
Como levava a sua vida
E com o pé na embreagem
Antecipando freadas
Percorria longos caminhos
em ponto morto.
sábado, 10 de setembro de 2011
Portanto II
"Amar é um verbo que não suporta o imperativo"
Mas aceita gentilezas,
E se constrói no gerúndio.
Mas aceita gentilezas,
E se constrói no gerúndio.
domingo, 7 de agosto de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Pré-história
Há dias em que a mão escrava
Escreve e escava
cimentos secos
resíduos sólidos
arquivos mortos
E cravando suas garras
lá no fundo
Desenterra segredos
moribundos
Remexendo
todo o entulho de palavras.
Escreve e escava
cimentos secos
resíduos sólidos
arquivos mortos
E cravando suas garras
lá no fundo
Desenterra segredos
moribundos
Remexendo
todo o entulho de palavras.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Telefone sem fio
Telefone sem fio:
Cortaram a linha
Contaram segredos
Inventaram palavras
Ao pé do ouvido
E para abafar o zunido
Que vinha dos outros
Colaram os rostos
Em sinal de ocupado.
Cortaram a linha
Contaram segredos
Inventaram palavras
Ao pé do ouvido
E para abafar o zunido
Que vinha dos outros
Colaram os rostos
Em sinal de ocupado.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Arretado
Eu corria tão fora de forma
Tentando chegar na plataforma
Antes do apito final
Quando eu te vi -
meu bem! -
Percebi que essa
Não era a minha linha!
Mas o aperto do trem
Me fez virar sardinha
E eu só fui descer
no terminal.
* Ver "N'arrêt", de 18 de julho de 2009:
http://golpesdegrafite.blogspot.com/2009/07/narret.html
Tentando chegar na plataforma
Antes do apito final
Quando eu te vi -
meu bem! -
Percebi que essa
Não era a minha linha!
Mas o aperto do trem
Me fez virar sardinha
E eu só fui descer
no terminal.
* Ver "N'arrêt", de 18 de julho de 2009:
http://golpesdegrafite.blogspot.com/2009/07/narret.html
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Lamaçal
Silêncio que ecoa
No fundo do poço
E no topo do corpo
O olho oco
Sem sentido
Sem brilho
Sem outro
Reclama desgosto
E esvazia o lodo
Acumulado na alma.
No fundo do poço
E no topo do corpo
O olho oco
Sem sentido
Sem brilho
Sem outro
Reclama desgosto
E esvazia o lodo
Acumulado na alma.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Patética
"Precisamente a palavra paciência deriva do verbo latino pati, que significa padecer".
In: A paciência. Francisco Faus - Ed. Quadrante.
In: A paciência. Francisco Faus - Ed. Quadrante.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Chamado
sábado, 22 de janeiro de 2011
Encore
Partout son corps
encore
Une légère fièvre rouge
La chaleur d'étincèles qui brulent:
feu de Saint Jean.
Partout son corps
encore
Une douce ivresse d'hiver
Les ailes des regards qui se mêlent:
bisous de papillon
Partout son corps
et au cœur
Une faiblesse sublime
Au son de leur sang qui circule:
tremblement de l'âme.
encore
Une légère fièvre rouge
La chaleur d'étincèles qui brulent:
feu de Saint Jean.
Partout son corps
encore
Une douce ivresse d'hiver
Les ailes des regards qui se mêlent:
bisous de papillon
Partout son corps
et au cœur
Une faiblesse sublime
Au son de leur sang qui circule:
tremblement de l'âme.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
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