domingo, 27 de abril de 2008

Corda bamba

Pensa.
Suspensa.
Não pensa.

Sustenta-se apenas sobre si mesma.
Percorre o fino fio da certeza.
Imenso espaço aberto.

Arrisca passo incerto.

Ergue os braços.
Gira o tronco.

Encontro.
Com o novo,
Com o simples,
Com o tonto.

Cabeça erguida
Olha ao longe:
Horizonte-linha.

Equilibrista
quando caminha,
Fixa um ponto.
Mantém-se em pé.

2 comentários:

Dan Vícola disse...

TÃO oportunas palavras!
Rs...

Beijo!

Anônimo disse...

minha querida...quanta veia poética...gamei!!!gostaria até de pedir sua permissão para usar teu poema para trabalhar com meus alunos do fundamental. pode deixar que darei os devidos créditos a você...posso? é q há muitas figuras de linguagem nele...muito rico e sensível também...eu fico tão feliz de ver você escrevendo com mais freqüência...alimente-se de arte constantemente para nao deixar secar nunca essa fonte...ler vocce me faz bem...um abraco amigo p vc...q ja considero uma querida minha...bjos, mo amorim
(do estripitizese)