Na denúnica do escandalo,
A voz do grito.
Na calada da noite,
O grito da voz.
Na recusa ao imposto,
A voz do grito.
Na recusa ao diálogo,
O grito da voz.
Na certeza dos fins,
A voz do grito.
No entrave ao caminho,
O grito da voz.
Pelos que anseiam e se somam,
Pelos que temem e distorcem,
Pela inutilidade do nos fazer calar:
Há voz em nosso grito.
Pelo sufoco da verdade não dita,
Pela inconfiabilidade na esperança oferecida,
Pela angústia de sermos a contra-dição
desse pobre cenário:
Há grito em nossa voz.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Dois a dois
Caminha menina a procurar
Nos sorrisos, encontros
Na fuga aos pensamentos prontos
O compasso de seu andar.
Caminha menina a percorrer,
Novos espaços e cores
Velhas cantigas e amores
Traçados de seu viver.
Caminha menina a florir.
No virar de sua idade
Transparece em intensidade
A importância do existir.
Nos sorrisos, encontros
Na fuga aos pensamentos prontos
O compasso de seu andar.
Caminha menina a percorrer,
Novos espaços e cores
Velhas cantigas e amores
Traçados de seu viver.
Caminha menina a florir.
No virar de sua idade
Transparece em intensidade
A importância do existir.
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