Enrolada.
Pouco desperta.
Envolvida pelo calor
sem brechas
de minha coberta de lã.
Hoje acordei
com vontade
de comer a manhã.
E esconder-me do mundo.
Mas alarmado
meu criado
sempre mudo
vociferou minha covardia:
- Levanta, menina,
que já é dia!,
e tanta coisa te espera.
Vai, pendura
tuas palavras
na janela.
Encena a tela,
pinta o verso,
quebra o ritmo!
Faz o atípico
- sentido diverso
de tudo que insiste.
E vê se deixa
de ser triste
sem porquê.
Que lá fora
foi-se embora
todo grafite,
E sobre a mesa
só agora
o que existe
é o café
o jornal
e uma maçã.
4 comentários:
Uau, tem gente que acorda inspirada... enquanto outros acordam de mau humor (eu) hahah
=)
Voce me emociona pati! com cada poema, com cada grande sorriso que você dá,com cada conquista sua. Me orgulho de mais de ser seu amigo!!! bjosss!!!
Mãos pro alto! É um assalto!
Vou pegar pra revista, ok?!
hahaha
Não consigo não elogiar! Fantástico!
Parabéns!
Adorei!!!!
muito lindo, paty! seu dom pra poesia ilumina os olhos da gente...parabéns!
bjos
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