Um carbono e dois gênios
Faz um calor que, bah!, é difícil suportar!
Calor amorfo, insosso.
Calor pesado, indisposto.
Calor externo e eterno a desfilar sorrisos de verão.
E diz-se na capa de qualquer edição:
“Emissão de carbono eleva temperaturas e castiga a Terra inteira”.
... quando nem mesmo as manchetes estampadas nos olhares me parecem verdadeiras!
Sabe minha tristeza muito mais que a arrogante ciência.
E contrariando toda tendência, afirma com convicção:
O carbono que a grafite exala não polui rios, não destrói a fauna.
É matéria, inclusive, de muito baixa ebulição,
E que ao moldar-se em fio,
Gera um gás tão frio,
Que desaquece a alma.
Calor amorfo, insosso.
Calor pesado, indisposto.
Calor externo e eterno a desfilar sorrisos de verão.
E diz-se na capa de qualquer edição:
“Emissão de carbono eleva temperaturas e castiga a Terra inteira”.
... quando nem mesmo as manchetes estampadas nos olhares me parecem verdadeiras!
Sabe minha tristeza muito mais que a arrogante ciência.
E contrariando toda tendência, afirma com convicção:
O carbono que a grafite exala não polui rios, não destrói a fauna.
É matéria, inclusive, de muito baixa ebulição,
E que ao moldar-se em fio,
Gera um gás tão frio,
Que desaquece a alma.